Nasci no ano em que o Inter ganhou seu primeiro título brasileiro.
Tenho a Camisa do Figueroa, do gol Iluminado.
Lembro da despedida do Falcão.
Lembro do Benitez, Winck, Geraldão. Tricampeão gaúcho, hegemonia que ficou em segundo plano com o Brasileiro do co-irmão e o Mundial.
Foi sofrido passar a adolescência e início da fase adulta torcendo para o Inter.
Mesmo tendo ganho uma copa do Brasil, perdemos dois Brasileiros do meio para o fim dos anos 80. Quase fomos rebaixados. Perdemos em casa uma classificação que poderia ter nos levado mais cedo ao título da Libertadores. E pior do que isso, tivemos que assistir a um Grêmio avassalador nos anos 90, com Felipão no comando, novamente em Tóquio.
Foi difícil demais. Nosso coração sofrido vestiu a camisa do Ajax, do Palmeiras, do Coríntians, não importava o dono, já fomos até Atlético Goianiense.
Mas quando a gente olhava para dentro, via o Beira-Rio. O Gigante. Sabíamos que ele ainda seria o palco de muitas alegrias para a nossa geração.
E foi. Depois da virada do século, o Gigante acordou.
Vieram os anos Fernando Carvalho e Muricy Ramalho. Justiça seja feita aos dois, peças fundamentais para o que aconteceu com o Inter e toda a massa colorado no planeta.
Classificamos para a Sul-Americana... começamos a sentir o gosto das competições internacionais. Boca, Rosário Central, grandes jogos. Inesquecíveis.
O Gol do Fernandão no último minuto do jogo contra o Boca em Porto Alegre sentenciava: O Inter queria mais.
E veio o campeonato brasileiro de 2005. Uma armação é a única explicação plausível para o que aconteceu. Da noite para o dia, o Inter caía de líder para terceiro colocado.
Márcio Resende expulsa o Tinga no Pacaembu em um lance de pênalti claro do Fábio Santos contra o volante colorado. Empatamos o jogo que seria, mais tarde, crucial, mesmo com o tapetaço porque um ponto a menos para o Coríntians, dois a mais para o Inter, e teríamos ganho aquele campeonato.
O sangue ferveu. Estava nos olhos, na pele, no grito da garganta.
Veio 2006. Libertadores, a torcida maravilhosa. Derrubamos um a um nossos adversários. Um jogo para ficar na história em São Paulo. Um jogo emocionante no Beira-Rio. E o Inter finalmente CAMPEÃO.
A Libertadores significou mais para mim do que o Mundial. Foi mais difícil. Mas vencer o Barcelona também colocou o Inter como protagonista, dali para frente, de qualquer competição, de qualquer discussão.
Recopa, Sul-Americana. Vencemos tudo.
Hoje, véspera do centenário do clube mais amado da minha vida. De um amor maior que tudo o que eu já experimentei até hoje. O meu companheiro, meu irmão, minha amante.
Amanhã faz cem anos, dos quais 34 eu acompanhei, inicialmente levado pela mão do meu pai. Mais tarde, aprendi o caminho. Meu avô, Arlindo Godofredo Müller, meu pai, Arnildo Martinez Müller e eu, Angelo Arlindo Müller. Três colorados. Três corações no meio da massa. O mal é de família. Somos todos um só.
Eu nunca esquecerei
Tenho a Camisa do Figueroa, do gol Iluminado.
Lembro da despedida do Falcão.
Lembro do Benitez, Winck, Geraldão. Tricampeão gaúcho, hegemonia que ficou em segundo plano com o Brasileiro do co-irmão e o Mundial.
Foi sofrido passar a adolescência e início da fase adulta torcendo para o Inter.
Mesmo tendo ganho uma copa do Brasil, perdemos dois Brasileiros do meio para o fim dos anos 80. Quase fomos rebaixados. Perdemos em casa uma classificação que poderia ter nos levado mais cedo ao título da Libertadores. E pior do que isso, tivemos que assistir a um Grêmio avassalador nos anos 90, com Felipão no comando, novamente em Tóquio.
Foi difícil demais. Nosso coração sofrido vestiu a camisa do Ajax, do Palmeiras, do Coríntians, não importava o dono, já fomos até Atlético Goianiense.
Mas quando a gente olhava para dentro, via o Beira-Rio. O Gigante. Sabíamos que ele ainda seria o palco de muitas alegrias para a nossa geração.
E foi. Depois da virada do século, o Gigante acordou.
Vieram os anos Fernando Carvalho e Muricy Ramalho. Justiça seja feita aos dois, peças fundamentais para o que aconteceu com o Inter e toda a massa colorado no planeta.
Classificamos para a Sul-Americana... começamos a sentir o gosto das competições internacionais. Boca, Rosário Central, grandes jogos. Inesquecíveis.
O Gol do Fernandão no último minuto do jogo contra o Boca em Porto Alegre sentenciava: O Inter queria mais.
E veio o campeonato brasileiro de 2005. Uma armação é a única explicação plausível para o que aconteceu. Da noite para o dia, o Inter caía de líder para terceiro colocado.
Márcio Resende expulsa o Tinga no Pacaembu em um lance de pênalti claro do Fábio Santos contra o volante colorado. Empatamos o jogo que seria, mais tarde, crucial, mesmo com o tapetaço porque um ponto a menos para o Coríntians, dois a mais para o Inter, e teríamos ganho aquele campeonato.
O sangue ferveu. Estava nos olhos, na pele, no grito da garganta.
Veio 2006. Libertadores, a torcida maravilhosa. Derrubamos um a um nossos adversários. Um jogo para ficar na história em São Paulo. Um jogo emocionante no Beira-Rio. E o Inter finalmente CAMPEÃO.
A Libertadores significou mais para mim do que o Mundial. Foi mais difícil. Mas vencer o Barcelona também colocou o Inter como protagonista, dali para frente, de qualquer competição, de qualquer discussão.
Recopa, Sul-Americana. Vencemos tudo.
Hoje, véspera do centenário do clube mais amado da minha vida. De um amor maior que tudo o que eu já experimentei até hoje. O meu companheiro, meu irmão, minha amante.
Amanhã faz cem anos, dos quais 34 eu acompanhei, inicialmente levado pela mão do meu pai. Mais tarde, aprendi o caminho. Meu avô, Arlindo Godofredo Müller, meu pai, Arnildo Martinez Müller e eu, Angelo Arlindo Müller. Três colorados. Três corações no meio da massa. O mal é de família. Somos todos um só.
Eu nunca esquecerei
dos dias que passei
contigo, INTER!!!
3 comentários:
ok, só o dificil é comentar neste post !!
vai um abrax
Angelo querido,
qto tempo!! Li teus textos e não poderia sair sem deixar um recado. Muito bom!
Acompanharei teu blog com frequência... Aguardo tua visitas e comentários no meu jaciluz.blogspot.com
Beijos
Olha o clip que o pessoal da tv fez dos 100 anos. Tá na página do clic. Emocionante!
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