quarta-feira, 15 de abril de 2009

Há tanto para se dizer sobre amigos


Será que os escolhemos de fato?

Ou na maioria das vezes, a convivência se encarrega disso?
Pode ocorrer naturalmente, quando é inevitável e quase instantâneo.
Em outras vezes, não é tão rápido, mas pode ser igualmente surpreendente.
Mas é feliz o homem e a mulher que têm amigos aos quais realmente admira e dos quais não espera mais do que um abraço.

O que o tempo tem a ver com a amizade?

Tudo? Nada?
Vejamos.

Já pensaram que quanto mais conhecemos uma pessoa, por mais apaixonante que ela seja nos primeiros momentos, mais corremos o risco de perceber traços dos quais não gostaremos?
Ainda bem que somos capazes de respeitar individualidades e passar por cima de eventuais desacordos, só por afeição e simpatia, e ainda assim, não deixamos de admirar e querer profundamente bem aquele amigo.

O tempo também pode corrigir impressões erradas e desfazer mal entendidos (é, acontecem).

Quando ele passa (o tempo), tudo o que vem depois, vem depois.
Amigos se beneficiam e se fortalecem com o passar do tempo.

Hospedei um amigo daqueles de muitos anos no feriado de Páscoa. Ele e sua simpática e querida esposa.
Impressionante como quando, em uma curta vida de 35 anos, temos amizades com mais de 20, e com elas nos divertimos como se ainda tivéssemos 12.

O tempo passa, mas as amizades não.

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