Justiça ao Nelson Motta.
Com quase dez anos de atraso - o que acontece também, de forma as vezes muito mais grave, com outros tantos escritores - devorei o livro do Nelsomotta, Noites Tropicais, nas duas últimas semanas.
Não é um primor de estilo, nem uma versão definitiva da evolução musical no Brasil, da migração do interior para o litoral, mas é a única que reúne tanta gente boa e tantas histórias melhores ainda. É a que eu aceito.
Por que "Justiça ao Nelsomotta"?
Porque talvez, assim como eu, alguns dos milhaaaaaaares de leitores deste blog tenham um dia olhado para ele na TV, no Manhattan Conection ou em outro programa e pensado: "qual é a desse cara?"
Sem saber o que ele sabe.
Ele sempre teve um brilho nos olhos.
Agora eu sei porque.
Graaaande Nelsomotta.
Já estou lendo a biografia do Tim.
Um comentário:
Ele é o cara.
A impressão que fica é a seguinte: como pode conhecer tanta gente, como pode ter lançado tanta gente, como pode ter feito parte da história de todos eles?
E ele fez.
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