A semana começou fria na Praia do Rosa. As 8:30h, o sol entrava pela janela e me acordava mais uma vez.
Saí da cama e corri para a sacada a fim de tirar a febre do mar. Ninguém na água. Tive a impressão de um dia sem surfe. Fiz um chocolate quente, receita da Ká, minha companhia daqui a dois dias em Bombinhas.
Quando voltei para a sacada, 3 pessoas dividiam o outside no canto sul. Sem muita emoção.
Tirei a camisa e tomei um solzinho, que era muito forte e camuflava o inverno de outono, enquanto saboreava o meu desjejum.
Mas em 15min, entrou um ventão de sul, fechou o tempo e começou uma garoa fina que logo se transformaria em chuva.
O surfe iria definitivamente ficar para a tarde.
Completei a manhã com um livro, e a encerrei com um JA SC bizarro na TV. Meu Deus. A TVE é melhor.
Os únicos pontos positivos foram rever o meu amigo Leandro Puchalski e um bloco inteiro sobre o Crack, essa droga terrível que está consumindo vidas por aqui também.
De tarde, a recompensa. Uma despretensiosa visita ao canto sul revelou um visual alucinante, com linhas entrando ordenadas na baía protegida do vento. Ondas de um metro e meio quebravam na praia. O véu do lip... Um convite e tanto e logo umas 15 pessoas formavam o ballet no outside. Mas estava mais frio que pela manhã e eu havia deixado a prancha na pousada. Um erro de cálculo.
Amanhã vou cedo para lá. A previsão promete bom surfe.
Agora, anoiteceu e, naturalmente, esfriou. Vou tomar uma cerveja e curtir um filmezinho no computador.
E vou pensar num nome para meus vizinhos, morcegos, que apareceram de novo no final da tarde.
Quem sabe, Batma e Robson?
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